A Homeopatia é uma terapia convencional que consiste em ministrar doses mínimas de um medicamento preparado especificamente para cada paciente, a partir dos problemas apresentados, a fim de evitar a piora dos sintomas e estimular a recuperação orgânica desse paciente. Trata-se de uma terapia convencional  que concentra o tratamento no indivíduo e em todo o contexto em que está inserido – não apenas na doença e os sintomas apresentados.

Semelhante à Ayurveda e à Medicina Tradicional Chinesa, a prática homeopata enfatiza o potencial de autocura do corpo humano e a conexão estreita entre mente e corpo. A doença é resultado de um desequilíbrio da força vital e a restauração do equilíbrio (cura) depende de um remédio adequadamente prescrito.

A Homeopatia, do grego homoios = similar e pathos = sofrimento, baseia-se no princípio da Lei da Semelhança, onde as substâncias existentes na natureza (de origem mineral, vegetal e animal) têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir. Para obter o resultado curativo, o medicamento homeopático passa por um processo de diluição, dinamização e sucussão, possibilitando a disposição de propriedades ativas desses insumos e sem a toxicidade dos elementos que compõem o fármaco.

Outra característica é a presença de diluições para que ocorra a atividade biológica do medicamento homeopático. Para obter o medicamento homeopático com mais potência, uma parte da substância é diluída em 99 partes do diluente e agitada 100 vezes – processo chamado de dinamização. Quanto mais dinamizada (maior número de diluições), maior é a potência do medicamento.

Assim como as outras terapias convencionais, a Homeopatia é um tratamento adjuvante e complementar que pode fortalecer a relação paciente-médico, pois o médico deve se empenhar para conhecer seu paciente a fundo – histórico e o estado de saúde físico e psicológico. Ao se buscar o tratamento, todas as queixas do paciente são analisadas, devendo-se abordar características da personalidade, estilo de vida e reatividade a eventos emocionais e físicos para que o paciente seja avaliado em sua totalidade, de forma individual.

A teoria de cura pelo semelhante tem sua origem em Hipócrates (460-377 a.C.) e pelos estudos do médico Dr. Philipus Aureolus Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, mais conhecido como Paracelso (1493-1541). A teoria de “cura pelo semelhante” tendo como base a Lei da Semelhança fundamentou as propriedades homeopáticas codificadas pelo médico alemão Dr. Samuel Hahnemann, criador da Homeopatia. Em 1790, ele desenvolveu a metodologia administrando doses extremamente diluídas de substâncias que, através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão, possibilitaram a disposição de propriedades ativas desses insumos, sem a toxicidade da “tintura mãe” ou da matriz do elemento. A resultante desse processo disponibilizaria o princípio terapêutico do medicamento a ser utilizado para os mais diversos tratamentos homeopáticos.

As informações completas sobre Homeopatia você encontra aqui, no site da Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa.