A Medicina Moderna ou Convencional, baseada no diagnóstico nosológico e a aplicação de procedimentos baseados em evidências é reflexo das experiências vivenciadas até a contemporaneidade, em que o diagnóstico e tratamento advém de raciocínio clínico validado por protocolos cientificamente comprovados (Hofman e Haynes, 2019). A constituição cultural da medicina moderna é complexa, pois além de avanços científicos notórios, foi moldada por questões socioculturais, religiosas e políticas (Warner, 2014). Entretanto, nem sempre atinge de forma igualitária todas as populações, principalmente em países de desenvolvimento socioeconômico desfavorecido. Outras abordagens terapêuticas podem ser utilizadas em complemento ao tratamento pela Medicina Convencional, como a Medicina Tradicional, a Medicina Não-Convencional e Práticas Complementares de Bem-Estar.

As técnicas aplicadas na Medicina Tradicional são apoiadas por evidências empíricas de segurança e eficácia, geralmente baseadas em fontes como escrituras tradicionais, farmacopeias e/ou experiência clínica coletadas ao longo de centenas de anos, com um número crescente de estudos científicos embasando o uso de determinadas terapias.

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